O que é?
Existência de apenas uma artéria umbilical, em vez de duas, associada a uma veia no cordão.
O cordão umbilical normal contém duas artérias e uma veia. As artérias do cordão umbilical têm como função levar sangue do feto para a placenta, e a veia umbilical garante que sangue rico em oxigénio seja levado para o feto. Quando existe só uma artéria e uma veia, elas parecem ser suficientes para o desenvolvimento adequado do feto.
A artéria umbilical única pode ser observada na ecografia morfológica (20-22 semanas) ou no 1.º trimestre, com o uso de color Doppler.
Como é que acontece?
Uma artéria umbilical única resulta da agenesia ou atrofia, por ausência de formação ou degeneração de uma das artérias, durante o seu desenvolvimento. Acontece com mais frequência a esquerda e pode ocorrer em 1% das gestações.
Que outros exames podem ser realizados?
Ecografia morfológica para excluir outras malformações. Quando estas estão presentes há uma maior probabilidade de anomalias cromossómicas, pelo que está indicado aconselhamento sobre testes de diagnóstico invasivo (amniocentese) e/ou ecocardiografia fetal.
Como vai ser feita a vigilância da gravidez?
Nos casos de AUU, sem anomalias associadas, a vigilância não será diferente de uma gestação normal.
No caso de anomalias associadas, a vigilância depende da gravidade das mesmas.
O que significa para o meu bebé antes do nascimento?
Se, após avaliação ecográfica detalhada, não forem encontradas outras alterações, o risco de anomalias cromossómicas é baixo e não está indicado realizar exames pré-natais adicionais.
Pode, no entanto, ser necessário no 3.º trimestre realizar ecografias mais frequentes, para avaliar o crescimento fetal, pela associação que existe com crescimento inferior ao esperado.
O que significa para o meu bebé depois do nascimento?
Estes bebés, na ausência de anomalias associadas, têm um desenvolvimento normal.
No caso de anomalias associadas, o prognóstico depende das outras malformações existentes.
Como e quando vai ser o parto?
A programação da idade gestacional e via de parto não dependem da anomalia existente, sendo determinadas por critérios obstétricos.
Qual o risco de se repetir numa gravidez futura?
Quando a anomalia é isolada, o risco de recorrência é igual ao da população em geral.
Veja o folheto completo:
Folheto informativo - O que devem saber, o que devem perguntar